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Encantadora de clientes que buscam emoção no céu do Rio de Janeiro

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A Helisul Aviação tem, na cidade do Rio de Janeiro, uma encantadora de clientes no setor de vendas de voos panorâmicos. A voz que cativa e a energia positiva que envolve cada pessoa que entra em contato com o escritório da operadora na capital carioca é de Vera Lúcia Dias Festas

A carioca é colaboradora da Helisul desde 1999. Nascida em uma família de educadores e formada em Letras, Vera se deixou levar pelos números. Atualmente, ela é responsável pelo setor de vendas da empresa, debaixo do guarda-chuva da Helisight, que pertence ao grupo. 

Vera negocia os serviços de voos panorâmicos oferecidos pela empresa com operadoras de turismo e contribui com o departamento pessoal. São 23 anos de muita dedicação à Helisul, conduzidos sob o olhar atento do diretor comercial, Luis Carlos Munhoz da Rocha, a quem ela considera um guia.

“Foi meu mentor. A gente se deu super bem e ele achou meu lugar aqui, que é na área de vendas”, conta. Vera fala ainda sobre o auxílio ao executivo no dia a dia, como uma espécie de braço direito. “O Luis é o coração da Helisul no Rio de Janeiro e dou apoio com correspondências, e-mails, entro em contato com pessoas, recebo, enfim, trabalho muito ligada a ele”, revela. 

Vera entrou na Helisul como auxiliar de escritório e em pouco tempo foi convidada pelo diretor comercial para trabalhar para a Helisight, responsável pelas vendas dos pacotes de voos panorâmicos. Na época o expediente era em Ipanema. Foram quase dois anos lá.

Em 2000, a Helisul comprou um escritório do outro lado do Jardim de Alá e a garota (do escritório) de Ipanema, junto a toda ‘tripulação’, transferiu-se para um novo endereço, no bairro vizinho Leblon. 

Entre uma mudança e outra, Vera passou por várias áreas dentro da companhia, sempre envolvida com relatórios e departamento pessoal, até parar em vendas, onde se sente realizada. 

“Gosto mais de vendas mesmo. Depois de vários setores, me encaixei muito melhor nessa área”, diz Vera. Ela conta que uma das grandes riquezas durante todos esses anos de interação com clientes foram as grandes amizades que fez, mesmo do outro lado do fio do telefone. 

A voz da simpatia na Helisul

Tal qual uma locutora de aeroporto, Vera é mais conhecida pela voz do que pela fisionomia. E ela se diverte com isso. “Não sou uma pessoa conhecida pessoalmente, só a minha voz. Aqui na área sou conhecida como a voz da Helisul. Já tivemos clientes que, com essa curiosidade, vieram me conhecer, mandaram presente. Acho que é porque a gente trata com muito acolhimento a clientela.”

Sempre de braços abertos para amigos e clientes, como o Cristo Redentor, toda essa alegria e simpatia nem sempre estiveram presentes na vida da colaboradora. Com pouco tempo de Helisul, Vera sofreu a perda do marido, que morreu de enfarte. Viúva aos 43 anos e com um filho de 11 anos para amar e criar, ela mergulhou no trabalho e na missão de oferecer o melhor que pudesse para o menino. Mas não foi fácil.

“Foi um trauma bem grande. Sozinha, com uma criança. Mas, graças a Deus, o Marcelo hoje tem 33 anos, é professor de educação física. Acho que se não tivesse esse apoio de trabalhar e conviver com tanta gente, não teria suportado tanto sofrimento. Aqui, mesmo se você está triste, daqui a pouco está rindo”, diz. 

Antes da Helisul

Vera teve dois outros empregos antes de chegar à Helisul. Ela trabalhou no escritório de uma joalheria por sete anos, depois foram 12 anos em uma empresa alemã de comércio de materiais para desenho e escrita. Nem mesmo antes da empresa de aviação ela exerceu a profissão na qual escolheu se aprimorar.

A colaboradora confessa que, quando fez o curso de Letras, como ela mesma diz “lá atrás, tão jovem e inocente”, queria ser escritora, se destacar e encontrar mentes brilhantes. Mas não foi o que aconteceu. “A necessidade de trabalhar com isso passou. Quem sabe quando ficar velhinha.” 

Apesar de não ter levado a carreira como profissional de Letras para frente, as duas áreas aparentemente muito diferentes têm lá suas semelhanças. Não seria o encantamento em voar como viajar nas páginas de um livro? “Vendo emoção. A pessoa pode até estar chateada, mas, na hora que embarca, esquece isso tudo. Quando volta, tem vontade de abraçar todo mundo que vê pela frente.”

Festa para Vera

Abraços estes que, logo, logo poderão ser para Vera. Ela está prestes a completar 65 outonos: “23 de abril, dia de São Jorge”, como frisa ela. Uma data para celebrar, para fazer festa para Vera. O presente ela já ganhou e, segundo ela, é para a vida toda. 

“Me sinto acolhida, respeitada, querida, apoiada na Helisul. Quando tive covid, a empresa me apoiou e deu forças, de novo, para eu poder me recuperar. Me sinto muito feliz aqui.”